"Aqueles que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham somente à noite." Edgar Allan Poe
16.4.09
E esta, hein?!
Dez anos passados depois de ter proposto a medida, e depois dos milhões de Euros que fugiram entretanto ao fisco, a malta do Bloco de Esquerda deve sentir-se satisfeita por finalmente ter conseguido convencer o partido... hum... socialista.
Não chega mas é um princípio (link para o "Público").
18-04-2009
ACTUALIZAÇÃO DESTE POST
Parece-me que o gato apanhou banho outra vez, e de água fria.
Depois de ler no "Arrastão" isto:
"Percebendo que estava a perder o pé, depois das conclusões do G20 e do debate que se está a fazer em Portugal sobre as propostas de combate à corrupção, o Governo inventou ontem um arremedo de proposta vinda do nada sobre o levantamento do sigilo bancário. O que existe, e é tudo, é um comunicado do conselho de ministros dizendo que foi aprovada uma proposta - na generalidade, para consultas. O texto parece saído do Inimigo Público, mas cumpriu uma das suas missões. Lançar a confusão.
Ao longo do dia percebeu-se que o Parlamento aprovou uma proposta do Bloco e o Governo apresentou outra, antagónica, restando ainda a surpresa de ver a bancada socialista defender uma terceira versão, argumentando Vera Jardim - que fez as despesas da bancada - que as propostas do PS vão “mais além” do que as do governo. É verdade. O que ontem foi anunciado no Conselho de Ministros tem um nome. Baralhar e voltar a dar. Diz o Governo que pretende levantar o sigilo bancário apenas nos casos em que se detecte um aumento patrimonial injustificado superior a 100 mil euros. Mas, como é que o fisco conhece a alteração do valor patrimonial sem ter acesso, prévio, à entrada de créditos na conta bancária? Pela imprensa, diz Teixeira dos Santos sem se rir. Já tinha avisado, isto parece saído do Inimigo Público. Mais apalhaçado fica quando se percebe que, de acordo com o governo, o acesso às contas só acontece quando respeita a dinheiro recebido ilegitimamente – podendo então estes ser sobretaxados a 60%. " [...] (Ler o resto do texto)
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