"A Segurança Social descobriu 67 mil baixas fraudulentas até Outubro deste ano, o que representa uma subida de 45,6 por cento face às cerca de 46 mil detectadas no mesmo período de 2009". Reporta o "Público".
Ironizando: ao contrário da fraude do BPN, que beneficiou muito pouca gente, as baixas fraudulentas são mais "democráticas" porque beneficiam mais pessoas. Há ainda outra ironia: a maioria dos aproveitadores das baixas fraudulentas descontaram para essa baixa, ao contrário dos BPN evadidos, defendidos por advogados milionários ou angélicos candidatos a presidente da república. É "imoral", sim senhor. Mas garanto que este país seria bem melhor se uma parte da raiva contra a lesão de 4 milhões de euros se virasse para quem se apoderou e fez gastar centenas de milhões.
Ladrões, já se vê, só há na rua. É como o abuso de álcool: se é rico é espirituoso se é pobre é bêbado. E não há "vídeo-vigilância" que nos valha... a jornalista do debate de ontem da TVI fez questão de menorizar a importância da coisa do BPN.
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