13.4.10

Santos negócios

Segundo o jornal "i":

"A Estradas de Portugal - EP, SA pagou ao Patriarcado de Lisboa uma indemnização de mais de um milhão de euros (€1 116 600) pela expropriação de uma faixa de terreno na Buraca, com mil e duzentos metros quadrados. Um valor que excede em muito o preço do metro quadrado na Avenida da Liberdade (3 mil euros) ou mesmo nos parisienses Champs Elysées (sete mil euros). Nada se compara com o valor atingido pela propriedade do Instituto de Formação e Apostolado, a Quinta do Bom Pastor da Buraca, que estava no caminho traçado da IC17-CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa), para o sublanço Buraca/Pontinha."
Continue a ler na página no "i" digital.

É uma verdade sem contestação de nenhuma índole, nem sequer teológica: A crise quando vem só atinge os comuns mortais.
Não se trata de uma caso de uma empresa privada cujo dono arranjou uma forma sub-reptícia de financiar a Igreja Católica, a "Estradas de Portugal" é uma "Sociedade Anónima" sim, mas com capitais públicos, isto é, dinheiro de todos nós. Foi dinheiro de todos nós que foi utilizado neste negócio ruinoso.
Alguém deveria responder por incompetência e má gestão... mas o Código do Trabalho, tal como céu, não é coisa para todos.
Em relação ao Céu de Deus não me pronuncio, mas garanto que quem permitiu este negócio nas Estradas de Portugal terá acesso ao Céu da Igreja, pela porta VIP.
O Céu de uns é o Inferno dos outros. E Deus, perdão, o governo não faz nada.

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