"Jaime Gama tem despacho para Parlamento pagar viagens de Inês de Medeiros a Paris", diz o "Público". Inês de Medeiros, lembre-se, foi eleita pelo círculo de Lisboa...
Ainda por cima sabendo-se o que o Código do Trabalho (aprovado pelo partido da Sra.) dispõe sobre "mobilidade" e "transferência", mas é aplicável apenas aos resto dos... eleitores(?)
Os deputados deveriam ter as deslocações pagas a partir da morada, sim senhor, com limite equivalente ao custo da deslocação do círculo por onde se candidatam, ponto final.
Acaso a Sra. vivesse na Cochinchina e fosse eleita pelo "círculo da emigração" teria direito às viagens respectivas. Se fosse candidata por Braga, seria a partir de Braga que receberia.
Eis uma medida que no mínimo teria a vantagem de obrigar os candidatos a visitarem os círculos por onde são eleitos... Candidatos "pára-quedistas" mas com "saltos" pagos pelos próprios.
O grave disto é a imoralidade: as excepções repetidas da vida dos "representantes", dos "gestores", etc... em relação à vida dos cidadãos comuns.
Não é "inveja lusitana", é exigir que aqueles a quem vou pagar os PECados façam também algum esforço.
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