Segundo os tripulantes da embarcação de pesca, a decisão de atracar naquele local deveu-se à necessidade de reabastecimento de combustível. De facto, fizeram-no junto a uma bomba de combustível, mas aquela instalação é destinada a outro tipo de embarcações bem mais pequenas.
Desconheciam a baixa profundidade do local. Mais tarde, com a descida da maré, o navio veio a tocar no fundo e voltou-se.
A maior preocupação foi desde logo a presença de 27 toneladas de gasóleo no depósito de combustível do navio, podiam vir a derramar-se pelo estuário do Sado. Entretanto este temor foi desfeito por vários técnicos responsáveis que vieram afirmar que tal não ocorreria.
De qualquer forma, este incidente veio chamar a atenção para a falta de informação e de comunicação, verificadas entre a condução do porto e embarcação.
Enquanto decorre o apuramento das responsabilidades, há um dado a reter: um porto que se pretende moderno não pode permitir que uma embarcação ande "às aranhas", ou a seu bel-prazer, à procura da primeira bomba de combustível que vislumbrar na muralha.
Não pode voltar a acontecer.
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