6.9.10

Serviço Nacional de Saúde uma conquista civilizacional.



Um segmento do documentário Sicko (2007) de Michael Moore, onde o oscarizado realizador norte-americano entrevista Tony Benn, membro da ala esquerda do Labour Party (Partido Trabalhista) Britânico, acerca do Serviço Nacional de Saúde naquele país.
Foi retirado do YouTube e está legendado em português do Brasil.

"Se pretendessem acabar com o SNS haveria uma revolução", diz Tony Benn em determinada altura. Não sei se os britânicos chegariam a tanto, já que os governos quando pretendem acabar com um Serviço Público qualquer a primeira coisa que fazem é subfinanciá-lo, "para combater os abusos" (um mistério porque atacam sempre os "abusos" e não os abusadores...), tomam medidas administrativas no sentido de o tornar ineficiente (enchem-no de "boys" e girls", por exemplo) até as pessoas acharem que o serviço é irrelevante para as suas vidas. Não há nenhum governo que acabe com uma coisa boa de uma assentada sem uma boa "campanha de imprensa" que inclui pôr os "comentadores" políticos e económicos a merecerem o que ganham.

Para justificar o afirmado, atente-se ao que se passa em terras lusas onde se deixa a defesa e o melhoramento do SNS àqueles onde não se vota. E pagam-se consultas no privado com o que não se tem, com dívidas.
Ou pagam-se com o que se tem, conseguido à custa da evasão fiscal. Aliás, é entre estes "chiquespertos" que abunda o "vox populi" que abana a cabeça às propostas privatizadoras do candidato Paços Coelho. Na cadeira desejada, José Sócrates faz juras de amor eterno ao SNS enquanto o vai... privatizando devarinho através de parcerias com o Privado ruinosas para o Público e amarrando a Saúde dos portugueses ao negócio das farmacêuticas.
Nunca a história das "faces da mesma moeda" se aplicou tão bem em política. Um e outro odeiam a única matéria em que o Estado, por Lei da República, deveria tratar ricos e pobres da mesma maneira.

2 comentários:

Anónimo disse...

totalmente de acordo

za disse...

De acordo