As surpresas de Bruxelas não acabam, já não é a primeira vez que personalidades que por cá não deram particulares provas de competência são abraçadas entusiasticamente pela clique europeia para gáudio dos comentadores nacional-patrioteiros para quem o Cristiano Ronaldo mesmo que faça um jogo de merda é sempre o melhor.
Todavia, se o moço da Madeira é bom a dar pontapés na bola o que o faz ser respeitado até pelas defesas adversárias, não se poderá dizer o mesmo de algumas figuras que "exportámos" para o o centro da constelação política europeia.
A escolha de um governante que se envolveu na mascarada da guerra do Iraque e que bateu em retirada perante as dificuldades governamentais pátrias que jurou debelar, como aconteceu com Durão Barroso, não foi a modos que desprestigiante para um areópago que pretende ter os melhores dos melhores?
E agora, a possibilidade cada vez maior de Vítor Constâncio, um "guarda-redes frangueiro" no tocante às fintas dos especuladores nacionais, pago a peso de ouro e com a balança equilibrada pela incompetência da sua vigilância, ir para vice do banco europeu... Ninguém lá pelas europas sabe do ocorrido? Da sua capacidade em ser "fintado"? Sabem, mas não querem saber.
Para o eurocepticismo, mais uma prova de que "essa coisa da União Europeia" não é para levar muito a sério. É bem pior: é um sinal dos mais visíveis de que há uma união de interesses que em nome da Europa a inviabiliza.
(reeditado em 17-02-2010)
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