18.8.12

África do Sul: Agora o confronto de Classes faz-se sem a "distracção" da cor da pele (II)

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A versão de alguns trabalhadores – que acusam os líderes sindicais de terem abandonado as suas origens a troco de poder – é de que os protestos começaram na semana passada, quando exigiram um aumento salarial. A situação complicou-se pouco tempo depois, porque a AMSC entrou em desacordo com o Sindicato Nacional de Mineiros (SNM) – o mais influente do país e aliado-chave do partido Zuma, o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder.
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Os mineiros que, segundo a BBC, ganham actualmente entre os 4 mil e os 5 mil rands mensais (390 e 488 euros), querem ser aumentados para os 12 500 rands (1 220 euros). A tragédia foi exacerbada pela rivalidade entre os dois sindicatos, um deles braço direito do poder. Tudo a fazer lembrar os tempos do apartheid.
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Do artigo de Sara Sanz Pinto, publicado na página digital do jornal "i"


Entretanto, numa reedição da trágica táctica estalinista da "Frente Popular", o Partido Comunista da África do Sul pede a prisão para o líder da greve (link para uma entrada de Raquel Varela no blogue "Cinco Dias")

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