"O 11 de Setembro foi o culminar de uma série de atentados graves que se tinha iniciado ainda nos anos 90 sob Clinton. Pensou então a Administração Bush que o 11 de Setembro sobretudo revelava o fracasso de décadas de realpolitik no Médio Oriente, que apenas tinham gerado os monstros que mataram três mil pessoas num só dia. Assim, em vez de lidar com ditadores diversos e (como se diz agora) "Estados falhados" diversos, deveriam os EUA promover uma alteração institucional substancial no Médio Oriente, apoiando por lá a instalação de regimes democráticos."
(link para o DN)
Num mundo em que o "não há almoços de borla" é a ideologia dominante, ainda há quem nos pretenda convencer que a invasão do Iraque tinha uma intenção filantrópica: afinal o que se pretendia com a guerra era "oferecer" a democracia aos povos iraquianos.
Depois de tudo o que se tem passado no Iraque e no Médio Oriente, ainda há quem venha com esta conversa, e fora da página humorística do jornal.
Depois da derrota eleitoral dos cães-de-guerra nos E.U.A., os "lulus" nacionais mantêm a lata de continuar a bater na mesma tecla... E nós somos todos estúpidos, né?
"Aqueles que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham somente à noite." Edgar Allan Poe
16.11.06
"Cavalos de Tróia"...
14.11.06
Estuário do Sado, "uma das mais belas baías do mundo".
(clique para aumentar)
Artilharia de costa na Arrábida, virada para o Atlântico.
Cá para mim, o inimigo não virá dali.
Como diriam os antimilitaristas franceses dos idos de 70,
"o inimigo está no nosso país".
Por exemplo, no outro lado do estuário,
naquelas manchas brancas
que vão asfixiando o verde das dunas de Tróia.
O cavaquista de Grândola, o Belmiro
e o governo da república
chamam-lhe desenvolvimento.

Artilharia de costa na Arrábida, virada para o Atlântico.
Cá para mim, o inimigo não virá dali.
Como diriam os antimilitaristas franceses dos idos de 70,
"o inimigo está no nosso país".
Por exemplo, no outro lado do estuário,
naquelas manchas brancas
que vão asfixiando o verde das dunas de Tróia.
O cavaquista de Grândola, o Belmiro
e o governo da república
chamam-lhe desenvolvimento.
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