"[...]
A versão de alguns trabalhadores – que acusam os líderes
sindicais de terem abandonado as suas origens a troco de poder – é de
que os protestos começaram na semana passada, quando exigiram um aumento
salarial. A situação complicou-se pouco tempo depois, porque a AMSC
entrou em desacordo com o Sindicato Nacional de Mineiros (SNM) – o mais
influente do país e aliado-chave do partido Zuma, o Congresso Nacional
Africano (ANC), no poder.
[...]
Os mineiros que, segundo a BBC, ganham actualmente entre os 4 mil e os 5
mil rands mensais (390 e 488 euros), querem ser aumentados para os 12
500 rands (1 220 euros). A tragédia foi exacerbada pela rivalidade entre
os dois sindicatos, um deles braço direito do poder. Tudo a fazer
lembrar os tempos do apartheid.
[...]"
Do artigo de Sara Sanz Pinto, publicado na página digital do jornal "i"
Entretanto, numa reedição da trágica táctica estalinista da "Frente Popular", o Partido Comunista da África do Sul pede a prisão para o líder da greve (link para uma entrada de Raquel Varela no blogue "Cinco Dias")
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