28.3.11

Uma floresta de eucaliptos.

 

Uma floresta de eucaliptos.
Sobra-lhe em "ordem" o que lhe falta em biodiversidade.
O eucalipto é uma espécie que é conhecida por ter um efeito nefasto nos solos.

 


 

Estes ouviram o Zeca... "O que faz falta é agitar a malta!"

A mensagem foi colada, às cinco da manhã, no vidro de várias sedes do BPN pelo país:
“O vosso roubo custou 13 milhões de salários mínimos”.
<p>Dois promotoras da iniciativa depois da colagem de cartazes</p>

Dois promotores da iniciativa depois da colagem de cartazes.


24.3.11

Thanks guys!


O novo Mozilla Firefox 4 já foi descarregado por 18 milhões de internautas, diz o "Expresso".
É o que se usa por aqui. E sim, isto é publicidade. Gratuita.
E você, já contra-atacou o império?




País Basco: O Estado Espanhol teme mais os votos que as bombas terroristas

O partido da Esquerda Basca, "Sortu" foi impedido de concorrer às eleições pelo Tribunal Supremo de Espanha, diz o jornal "Público".

Já não é a primeira vez que partidos da Esquerda Basca têm sido impedidas de concorrer a eleições, apesar de não penderem acusações de "terrorismo" (estariam presos, não?) sobre os promotores e candidatos dessas organizações.

A acusação tem a ver com suspeitas. Neste particular, basta que o Estado Espanhol detecte qualquer falta de "espanholismo" num partido basco para o acusar de ser uma "cobertura da ETA". Por "espanholismo" entende-se fazer coro com a histeria anti-nacionalista da Direita - que odeia mais os bascos e a sua história que os estúpidos dos atentados terroristas que "legitimam" a perseguição de quem luta pela independência do País Basco.


O Estado Espanhol teme mais os votos dos bascos que as bombas terroristas.

18.3.11

Porque as nossas vidas valem mais que os lucros deles

Jornal "O Sul" banido pela Câmara de Setúbal, até da Biblioteca.


O jornal de "cultura e debates", "O Sul", foi proibido de ser colocado nos edifícios camarários - até da biblioteca municipal onde é suposto haver jornais de todo o tipo, até partidários...
O motivo, segundo a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, é o facto do jornal ter "vocação partidária", do Bloco de Esquerda concretamente . Quem já viu o jornal, não lerá a coisa assim: a presidente Dores Meira, do PCP, é de longe a pessoa mais entrevistada, e artigos de pessoas que são militantes ou da proximidade ideológica do PCP não são coisa rara nas páginas do jornal. E muito bem, o jornal é de debates e não deve ser de outra forma. Aliás, não faltou quem, por causa desse cuidado em ser pluralista, não tivesse deixado de considerar que o jornal fazia "o jogo do município". Pois, há sempre um "Estaline" desconhecido que espera por si...

Na verdade, o problema da presidente não é só os artigos de opinião (eu já escrevi que o jornal é de "cultura e debates"?) não serem todos do PCP - ou da CDU para ser mais diversificado nas opiniões -, como os mais mal intencionados poderiam pensar, acredito até que no Largo do Bocage se tolerará um artigo ou uma ou outra entrevista a alguém do PS, ou até mesmo do Bloco de Esquerda - apesar do seu candidato à câmara municipal sadina, Albérico Afonso, professor e historiador, uma pessoa com trabalho interessante, nunca ter gasto alguma vogal ou consoante nas páginas de "O Sul".

O problema é outro:
"O Sul" tem sido um jornal que não se tem furtado a denunciar que todas as salas de índole cultural  geridas pelo município (cinemas e teatros) estão encerradas, que o museu da cidade continua fechado (aqui, é preciso dizê-lo, a culpa não é só do município) e, sobretudo, que a pedra mestra das acções culturais do município se fundamenta na herança bacoca de Mata Cáceres (antigo edil do PS) e "sus muchachos" que fizeram de Setúbal a capital da pimbalhada e que puxaram o gosto das pessoas para os "produtos" mais rafeiros que a "oferta cultural" propicia.
Pior ainda: o jornal foi a ignição do protesto que denunciou que a câmara gastou mais numa noite de aluguer de uma Praça de Touros desmontável que em quinze dias do Festival de Teatro; foi "O Sul" que juntou pessoas de vários partidos e ideias a pessoas do movimento anti-touradas para lhes chocalhar, à câmara e ao seu vereador "verde", a vergonha que não tiveram na cara - convém dizer, outra vez, que muitos dos que protestaram foram eleitores da CDU.

Por fim, cereja em cima do bolo, a última capa do jornal que questiona a reinauguração da decrépita praça de touros com a função de sempre... E aquele colocar do dedo na ferida de um jovem setubalense que não se reconhece numa cidade que "virada para o turismo" se encontra tão encerrada durante a semana como os taipais que protegem as obras paradas!

Na verdade, a câmara está-se marinbando para o "Bloco de Esquerda", o que não suporta é ver a invenção de Gutemberg não servir para fabricar propaganda (como o boletim municipal) mas para alimentar a actividade das "celulazinhas cinzentas" da Cidade que pensa pela sua própria cabeça.

Leia aqui o artigo de "O Setubalense".

16.3.11

Camionagem: o governo chega a acordo com os "grevistas" quando, por mero acaso, Sócrates falava na TV.

Primeiro: de referir a ignorância da comunicação social que não sabe distinguir uma Greve de um Lock-out. Um Lock-out é uma paralisação feita por patrões, um auto-encerramento da empresa, normalmente utilizado como forma de coagir trabalhadores a aceitarem salários mais baixos. Antigamente era proibido constitucionalmente, agora, face a tantas e "democráticas" revisões da lei fundamental, já não sei.

Continuando. Em nenhuma altura desta "greve" o pessoal dos microfones questionou os “grevistas” se pagariam aos seus trabalhadores a paralisação que os obrigaram a fazer. Nem tivemos os habituais “apontamentos de reportagem” sobre os malefícios da “greve”, e nada sobre o terror que semearam sobre os assalariados que conduziam viaturas de propriedade alheia - isso é coisa que fica para os piquetes de greve das verdadeiras greves. E notório: quase nenhuma possibilidade de expressão dos representantes dos sindicatos dos trabalhadores do sector.

Se bem me lembro, as reivindicações dos grevistas eram o “gasóleo profissional” (ainda me lembro, também,  como este satisfazia os motores de muitos BMW e Mercedes de fim-de-semana), as portagens (aqui, sim, podia-se transigir em relação ao transporte de mercadorias – mas, depois, como é que as concessionárias apresentavam os lucros que apresentam?). E, como não podia deixar de ser, a tal estória da “legislação do trabalho” (um dos patrões do protesto queixava-se do excesso de direitos quando ao tempo de descanso obrigatório) como se ninguém visse as condições em que alguns dos desgraçados dos seus “colaboradores” conduzem os veículos!

Feito o acordo com o governo, anunciado por "mera casualidade" quando Sócrates era entrevistado num canal televisivo, estou curioso em saber quem vai pagar parte da factura. Até aposto!

É de referir que a culpa de um país estar refém destes interesses está no paradigma do transporte rodoviário que o cavaquismo inaugurou, do destroçar da rede de caminhos-de-ferro nacional e também do facto, menos observado pelos especialistas, dos locais de produção de artigos alimentares estarem cada vez mais longe dos consumidores acompanhando o recuo dos campos em redor das cidades e a ruína do pequeno campesinato.

Para além disto tudo: patrões de camionagem em “greve” fazem-me comichão na memória - sem pretender comparar o reformista Allende do Chile de 1973 a esta amiba social-liberal que nos governa.

13.3.11

Ondas de choque...

 
Ondas de choque.
Calma, Pacheco Pereira, foi apenas um pesadelo.
Do seu gabinete não se vê que os estaleiros já fecharam?
 -
O choque das ondas.
De qualquer forma, ponha-se a pau,
a maioria do proletariado já não veste de fato-macaco.

8.3.11

Dia Internacional das Mulheres


Imagem via blogue "Arrastão"

"Precários nos querem rebeldes nos terão"

Viseu, ontem. Um grupo de jovens ligados à organização das manifestações da "Geração à Rasca", previstas para vários locais do país no próximo dia 12, invadiu o local onde Sócrates apresentava a sua moção de estratégia para o PS. Os jovens acabaram expulsos da sala. o Vídeo seguinte foi retirado do YouTube.



A notícia do jornal "Público" pode ser lida aqui.